terça-feira, 31 de janeiro de 2012

COBERTURA: Agridoce em Natal (22/01/2012)

Depois de muita expectativa por parte dos fãs, a Agridoce (Pitty, Martin, Luciano Malásia e Loco Sosa) sobiu ao palco do (belíssimo) Teatro Riachuello sob muitos gritos e aplausos da plateia. A música escolhida para abrir a set list foi Upside Down. Boa parte do público acompanhou cantando o refrão à plenos pulmões "Gests stronger / I don't belong here / It's upside down / It happens everywhere". Simplesmente parecia um sonho.

Passada a euforia inicial, o público não demorou muito a perceber que o show contava com um detalhe bem especial, que abrilhantaria ainda mais o espetáculo: o fantastico circo visual de Daniel Todeschi. O músico Martin fez questão de explicar do que se tratava. Enquanto o show seguia, belíssimas imagens eram projetadas em alguns tecidos brancos pendurados ao fundo do palco, o que resultou em um efeito, no mínimo interessante.


Em seguida, foi a vez de B. Day, que não está no CD, mas que o público ouve com prazer nos shows. A terceira música da set list foi Romeu, recebida ao som de mais gritos e aplausos dos fãs. Em 20 passos, vídeos caseiros de Martin eram projetados ao fundo, enquanto ele cantava e dedilhava sua canção.

Epílogos
foi sem dúvida um dos momentos mais belos (e até reflexivos) do show. Na parte final da música, a plateia arrancou um sorriso de Martin ao fazer um coro cantarolando repetidamente "epílogos e finas".

Para delírio dos presentes, Dançando, eleita quase que automaticamente como primeiro single da Agridoce, deu prosseguimento ao show.
Ne parle pas e Please, please, please, let me get what I want foram  as próximas. Essa última é uma versão dos Smiths, que, segundo Pitty e Martin, foi gravada sem muitas pretensões, mas se encaixou bem no CD.

A plateia acompanhou 130 anos cantando bastante alto, sobretudo no refrão. No decorrer da música, foram projetadas, ao fundo do palco, vídeos feitos enquanto Pitty e Martin tocavam a mesma na beira de uma piscina durante as grvações do CD na Serra da Cantareira.



Nesse momento do show, Martin aproveitou pra falar um pouco mais sobre os dias de gravações. Afirmou que foram 22 dos melhores dias de sua vida e que, nesse período, surgiram diversas versões e canções autorais.

Como era de se esperar, o público cantou energicamente o refrão de Embrace the devil, baseado em uma expressão bastante usada na Bahia "Once in hell, embrace the devil (tá no inferno, abraça o capeta)".
Enquanto Pitty cantava Rainy, era projetado um vídeo da letra da música sendo escrita por seu próprio punho, dando ao público a impressão de estar assistindo à um clipe.


A penúltima música da noite foi Say e a plateia novamente participou fazendo um coro na parte final. Em O porto, Luciano Malásia (animadíssimo percussionista da Agridoce) convidou a plateia a ficar de pé. E foi assim, com uma grande festa que se encerrou o primeiro show desse belíssmo projeto no Nordeste.

Em nome dos fãs, destaco a presença do Fã Clube Pitty Natal, bem como dos fãs de Recife (me incluo), João Pessoa e até do Rio Grande do Sul! Foi tudo um sonho e nós fomos uns lindos! Sabemos que alguns mal entendidos (camarim e duração do show) aconteceram, mas a própria Pitty fez questão de nos explicar tudo: http://www.pitty.com.br/blog.php?id=196 . Idependentemente de qualquer coisa, mal entendido nenhum apagaria (ou não deveria apagar) de nossas memórias aquela noite mágica.

Sim, "ficamos com o sonho, ao invés da punição".


Por: Luana Santos, Recife (PE).


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